ANÁLISE DE 2 EDIFÍCIOS DE USOS MISTOS E ESTUDO Da feira de são cristóvão 

breno pinho e LETÍCIA SANDERS 



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                      EDIFÍCIO MISTO CLUBE DE MÃES

      FONTE: ArchDaily.

Sala Thássia Naves
Arquiteto: Diego Alcântara
Localização: Uberlândia - MG, Brasil
Área: 269.0 m²
Ano do projeto: 2017



O objetivo do projeto foi ampliar a infraestrutura da sala conhecida como Clube de Mães da Casa do Menor Nova Canaã, onde voluntárias fazem artesanatos que vendidos em bazares, mantém a instituição a qual proporciona atividades pedagógicas extraescolares, atividades físicas, artísticas e culturais para crianças carentes de 6 a 14 anos.


      FONTE: ArchDaily.

Além de ampliar o espaço de trabalho e proporcionar uma linha de produção de padrão industrial, é importante manter a assiduidade dos voluntários, e para isso é essencial proporcionar um melhor ambiente de trabalho, mais confortável e acolhedor. Para o arquiteto, admirador da arquitetura milenar indiana vastu shastra, os elementos construtivos apresentados em sua forma e textura brutas, combinados de forma harmônica, são essenciais para proporcionar bem estar e boas energias no ambiente.
     FONTE: ArchDaily.
Dois volumes retangulares como uma gaveta de dimensões desproporcionais compõem a ideia básica do projeto.

FONTE: ArchDaily.

     FONTE: ArchDaily.

A laje maior com vão livre de 250m² está apoiada sobre pilotis e por robustos volumes de tijolo aparente nas extremidades. Sob ela está o salão principal, mesclando uma área livre de produção, convívio e reflexão.  O volume menor, com pé direito mais baixo onde se concentram as áreas de almoxarifado, loja, banheiros e cozinha, se desprende do volume maior criando aberturas com planos de vidro contínuos, proporcionando melhor iluminação natural e ventilação cruzada.

CROQUI DIAGRAMA
FONTE: ArchDaily.

CROQUI ESTUDO DE CONFORTO
FONTE: ArchDaily.

PLANTA BAIXA
FONTE: ArchDaily.

COBERTA
FONTE: ArchDaily.

Organizados de forma entrelaçada assim como em uma trama de tecido, os compensados utilizados na forma ficaram gravados na laje de concreto aparente.

                                                                  FONTE: ArchDaily.                                                                                      


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EDIFÍCIO MISTO CENTRO LUBANGO

      FONTE: ArchDaily.
Arquitetos: PROMONTORIO
Localização: Rua 14 de Abril - Lubango, Angola
Arquitetos responsáveis: Paulo Martins Barata, João Luís Ferreira, Paulo Perloiro, Pedro Appleton e João Perloiro
Área: 5800.0 m²
Ano do projeto: 2016

FONTE: ArchDaily.

A pacificação de Angola e a subsequente estabilidade econômica permitiu o início do desenvolvimento e da reconstrução urbana.  Ao princípio exclusivamente centrada em Luanda, foi-se progressivamente estendendo a cidades do interior, como o Lubango, capital da província da Huíla.  Esta pequena cidade, fundada no início do século XX, é uma das grandes referências do urbanismo colonial português em África. Este pequeno edifício multiusos está localizado numa zona consolidada, adjacente à praça principal da cidade e rodeado por alguns edifícios do período modernista de notável qualidade, ainda que muito delapidados.
     FONTE: ArchDaily.

Com 9 pisos, e em conformidade, o edifício consta de um programa misto de habitação, escritórios e comércio, servido por um estacionamento comum em cave.  No piso térreo, uma galeria comercial exterior coberta e com ventilação natural gera um espaço público sombreado e fresco, permitindo uma acessibilidade direta às frentes de loja, aos átrios diferenciados de habitação e escritórios e a um pequeno jardim-esplanada nas traseiras.  Acima existem, respectivamente, 4 pisos de escritórios, 3 de habitação simplex, e os 2 últimos em duplex, incluindo variantes de T0 a T3 e duplo pé-direito.  A cobertura é ocupada com arrecadações, tratamento de roupa e zonas técnicas.

 FONTE: ArchDaily.


O conceito construtivo tem por base um sistema de robustez capaz de garantir um edifício sólido e simples, com grande durabilidade e baixa manutenção.  O módulo de varandas reentrantes permite não apenas o ensombramento natural decorrente da sua profundidade, mas também criar zonas técnicas ventiladas e visitáveis para a climatização.  A espessura decorrente, constituída por uma densa alvenaria de tijolo maciço, é interrompida por lajes de betão (concreto) que funcionam como lintéis contínuos.  Esta expressão tectônica é reforçada quer pela materialidade, cor e textura do tijolo, quer pelo seu aparelho ao cutelo (soldier-and-header course), evocativo da riqueza dos barros manuais africanos.

     FONTE: ArchDaily.

 
 FONTE: ArchDaily.

CONCEITO CONSTRUTIVO


     FONTE: ArchDaily.
FONTE: ArchDaily.
Por fim, a estratificação desta materialidade é enfatizada pela pintura branca nos lintéis de betão e nas caixilharias de madeira. Antecipando um longo período até que os vizinhos construam junto às empenas cegas a noroeste e sudeste, optou-se também nestas por manter a mesma alvenaria com um aparelho reminiscente dos recessos nas fachadas principais.














FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO


      FONTE: https://c1.staticflickr.com/9/8442/8006933319_d96b28d697_z.jpg.

O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas', também conhecido como Feira de São Cristóvão e Feira dos Paraíbas, é um pavilhão que promove a cultura e o comércio de produtos nordestinos. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi criado em homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

O prédio, inaugurado em 1962, foi construído no final dos anos 50 e concebido para abrigar a Exposição Internacional de Indústria e Comércio durante o governo Juscelino Kubitschek. A obra foi um empreendimento do empresário Joaquim Rolla.

A Feira de São Cristóvão é a opção carioca arretada para comprar, comer e se divertir, pois oferece artesanato, comida, bebida, folclore e muita música.






      FONTE: Catraca Livre.

O Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas está localizado no Bairro de São Cristóvão, local de fácil acesso,com estacionamento para 800 veículos. O reduto funciona como um ímã para mais de trezentas mil pessoas todo mês.



A Feira sintetiza o Nordeste e oferece ao visitante tudo que a região dispõe, exibindo, nas suas quase setecentas barracas, sua riqueza tradicional e proporcionando, ainda, a animação característica da terrinha: Som do Nordeste,forró, xote, baião, xaxado, repente, embolada, martelo, arrasta-pé, maracatu e outros sons bem genuínos.


HISTÓRIA:


  Data de 1945 o início dos primeiros movimentos que deram origem à Feira de São Cristóvão, ou Feira dos Nordestinos, como é conhecida no Estado do Rio. Nesta época, retirantes nordestinos chegavam ao Campo de São Cristóvão em caminhões, vindos para trabalhar na construção civil. A animada festa regada a muita música e comida típica, gerada pelo encontro dos recém-chegados com parentes e conterrâneos, deu origem à Feira, que  permaneceu ao redor do Campo de São Cristóvão por 58 anos.

  Em 2003 o antigo pavilhão foi reformado pela Prefeitura do Rio e transformado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Hoje, não só nordestinos frequentam a Feira para matar saudades e resgatar um pouco de sua cultura, como também cariocas e turistas de todo o país.   

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Luiz_Gonzaga_de_Tradições_Nordestinas#/media/File:Mercado_by_Diego_Baravelli.jpg

ESTRUTURA:


Projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes, o Pavilhão, originalmente, já foi uma das maiores áreas cobertas sem viga do mundo, com 156.000m². Para cobrir o Pavilhão desprezando o auxílio de colunas, as paredes tiveram de ser projetadas no sentido de ancorar os cabos de aço, compondo a superfície elíptica curvada em dois sentidos, tal qual a conheciam.

A cobertura original era plástica e tinha ventilação natural. A água era bombeada para os pontos mais altos e escorria para os mais baixos terminando numa espécie de cascata sobre dois lagos laterais, um sistema que ajudava a diminuir a temperatura ambiente nos dias mais quentes, bastante arrojado para a época.

Anos mais tarde, devido à falência industrial, o pavilhão permaneceu sem conservação e, por volta de 1986, um vendaval veio a destruir o que restava da cobertura, a qual por falta de tecnologias tentou-se a substituição por placas metálicas que depois foram removidas.


ESPAÇO CULTURAL:


No Pavilhão de São Cristóvão, a cultura nordestina é manifestada nas suas mais diversas formas, destacando-se a música e a culinária.

Divulgação
É um local para apresentação de shows musicais de ritmos nordestinos, entre os quais destaca-se o forró, com apresentação de diversos grupos distribuídos em dois grandes palcos. Além dos artistas locais, periodicamente se apresentam grandes nomes da música e cantores conhecidos como repentistas, que utilizam o talento de improvisar versos para atrair ouvintes que frequentam o local e contribuem voluntariamente em troca de algumas canções e versos, na sua maioria improvisados.

FONTE: https://catracalivre.com.br/rio/agenda/gratis/mast-promove-museu-    interativo-no-estacionamento-da-feira-de-sao-cristovao/


Feira de São Cristovão - Rio de Janeiro

FONTE: https://catracalivre.com.br/rio/agenda/gratis/mast-promove-museu-interativo-no-estacionamento-da-feira-de-sao-cristovao/

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