NORMA BRASILEIRA - ABNT NBR 6118


NORMA BRASILEIRA - ABNT NBR 6118
Projeto de estruturas de concreto - Procedimento


A norma serve para definir os critérios gerais que regem o projeto das estruturas de concreto,  sejam elas de edifícios, pontes, obras hidráulicas, portos ou aeroportos etc. Assim, ela deve ser complementada por outras normas que fixem critérios para estruturas específicas. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
  • concreto estrutural: concreto estrutural, elementos de concreto simples estrutural,elementos de concreto armado, elementos de concreto protendido, armadura passiva, armadura ativa (de protensão), concreto com armadura ativa pré e pós-tracionada, junta de dilatação
  • estados limites: estado limite último, de formação de fissuras, de abertura das fissuras,de deformações excessivas, descompressão, de descompressão parcial, de compressão excessiva, de vibrações excessivas
  • relativa aos envolvidos no processo construtivo: contratante
A simbologia adotada nesta Norma, no que se refere a estruturas de concreto, é constituída por símbolos-base (mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente) e símbolos subscritos a simplificar a compreensão e, portanto, a aplicação dos conceitos estabelecidos.

Esta Norma não inclui requisitos exigíveis para evitar os estados limites gerados por certos tipos de ação,como sismos, impactos, explosões e fogo. No caso de estruturas especiais, tais como de elementos pré-moldados, pontes e viadutos, obras hidráulicas, arcos, silos, chaminés, torres, estruturas off-shore, ou em que se utilizam técnicas construtivas não convencionais, tais como formas deslizantes, balanços sucessivos, lançamentos progressivos e concreto projetado, as condições desta Norma ainda são aplicáveis, devendo no entanto ser complementadas e eventualmente ajustadas em pontos localizados, por Normas Brasileiras específicas.

A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas,relativos à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura. A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as condições arquitetônicas, funcionais, construtivas (ver ABNT NBR 14931), estruturais, de integração com os demais projetos (elétrico, hidráulico,ar-condicionado e outros) explicitadas pelos responsáveis técnicos de cada especialidade com a anuência do contratante.


5.1.2 Classificação dos requisitos de qualidade da estrutura
Os requisitos da qualidade de uma estrutura de concreto são classificados, para efeito desta Norma,  em três grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 a 5.1.2.3.

5.1.2.1 Capacidade resistente
Consiste basicamente na segurança à ruptura.

5.1.2.2 Desempenho em serviço
Consiste na capacidade de a estrutura manter-se em condições plenas de utilização, não devendo  apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.

5.1.2.3 Durabilidade
Consiste na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto.

5.1.2 Classificação dos requisitos de qualidade da estrutura
Os requisitos da qualidade de uma estrutura de concreto são classificados, para efeito desta Norma,  em três grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 a 5.1.2.3.

5.1.2.1 Capacidade resistente
Consiste basicamente na segurança à ruptura.

5.1.2.2 Desempenho em serviço
Consiste na capacidade de a estrutura manter-se em condições plenas de utilização, não devendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.

5.1.2.3 Durabilidade
Consiste na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto.

5.2.2.2 Para atender aos requisitos de qualidade impostos às estruturas de concreto, o projeto deve atender a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma e em outras complementares e específicas, conforme o caso.

5.2.2.3 As exigências relativas à capacidade resistente e ao desempenho em serviço deixam de ser satisfeitas, quando são ultrapassados os respectivos estados limites (ver seções 3 e 10).

5.2.2.4 As exigências de durabilidade deixam de ser atendidas quando não são observados os critérios de projeto definidos na seção 7.

5.2.2.5 Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas exigências particulares estabelecidas em Normas Brasileiras específicas.

5.2.2.6 Exigências suplementares podem ser fixadas em projeto.

5.2.3 Documentação da solução adotada

5.2.3.1 O produto final do projeto estrutural é constituído por desenhos, especificações e critérios de projeto.

6.3 Mecanismos de envelhecimento e deterioração

6.3.2 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto
a) lixiviação: por ação de águas puras, carbônicas agressivas ou ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento;

b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado;

c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos;

d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.

6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura
a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera;

b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).


A redistribuição dos esforços ocorre em duas fases. A primeira é a elástica, e nesta ocorre uma pequena redistribuição devido aos diferentes níveis de fissuração ao longo da peça estrutural, o que provoca uma variação na distribuição das rigezas, podendo ocasionar uma redistribuição de esforços das regiões mais fissuradas(menor rigidez) para regiões menos fissuradas (maior rigidez). Esta redistribuição inicial, pode, muitas vezes, ser ignorada quando comparada com a redistribuição da segunda fase (plástica), a qual, de maneira geral, proporciona redistribuição consideravelmente maior. O segundo tipo de problema, que o projetista estrutural pode se confrontar, é a verificação estrutural, o qual na maioria dos casos, tem como proposta determinar as solicitações (distribuição de esforços internos, tensões, deformações e deslocamentos) em toda a estrutura ou em um trecho isolado, para que sejam realizadas as verificações nos diversos estados de carregamento. Problemas desse tipo aparecem até mesmo na fase posterior ao pré-dimensionamento a fim de comprovar as exigências dos estados limites ou, por exemplo, em ampliações e reformas, quando se pretende modificar as condições de carregamento para as quais a estrutura foi inicialmente dimensionada. 

Entrou em vigor no dia 29 de maio de 2014 a nova NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em abril. A principal mudança ocorrida agora no conteúdo da norma é a introdução do concreto de resistência acima de 50 MPa, que já é utilizado em obras importantes mas não havia formulação específica. No novo texto, é incluso todo o detalhamento para o concreto de resistência de 55 MPa a 90 MPa.





Isabela Clareana 
Maria Gabriela
ATELIE 3 - M2CDEF4CD

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